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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Selo 80 anos do viaduto Otávio Rocha de Porto Alegre, RS. 2012.



Cabeças de alces - Atelier de Paulo Arbo em Tramandaí, RS.




Barco 2. Acervo de Paulo Arbo.



Ilustração Barco. Exposição individual na Câmara Municipal de Vereadores de Porto Alegre, RS.



Capa do livro Barulho do Ócio, com ilustração de Paulo Arbo. 2011.





Exposições individuais de Paulo Arbo

Câmara Municipal de Porto Alegre.
Centro Cultural Érico Veríssimo-CEEE.
CECLIMAR - UFRGS - Imbé, RS. Com oficinas.
Museu de Tramandaí, RS. Com oficinas de colagens.
Secretaria de Cultura. Cidreira e Taquara. RS.
Feira do Peixe de Tramandaí, RS. Todo o acervo. Com oficinas para crianças.

LIVROS:
Autografou na Feira do Livro de Porto Alegre em 2009, 2010 e 2011. Memorial do RS. Coletâneas da Casa do Poeta Riograndense (Porto Alegre) e Voo Independente, da Associação Gaúcha de Escritores Independentes.
Ilustrou as capas dos livros Coletânea da Casa do Poeta Riograndense (porto Alegre), 2011, e Barulho do Ócio, de Vladimir Santos, 2011.
Em 2010 ilustrou a capa do CD da Casa do Poeta Riograndense (Porto Alegre, RS).

sábado, 29 de outubro de 2011

Poema escrito em espanhol pelo poeta Parbo

FRENTE À TI

Si un dia
Mi gritar
Mia voz
Mia recordación
Llegar,
No Pare, siga
No mire hacia atráz.
Si un dia
Te acuerdas de mi
No piense, siga.
Más
Si un dia
Mi hablar
Mi rir
Mi manera
Mi perfume sentir,
Son tus sueños,
Despierta
Abra los ojos
Y me tendrás frente a ti.
Jo siempre estaba presente!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

NOVOS POEMAS DE PAULO ARBO

“Na Natureza não há recompensas ou castigos, há apenas consequências.”
(Roberto G. Ingersoll)


UM NOVO HOMEM - Paulo Arbo


Quando a última vertente d´agua
No planeta terra secar,
Quando a última árvore solitária tombar,
Então, eu sei que irei chorar;

Quando o último pássaro preto
Retornar de seu último voo,
Irá morrer de fome e de tristeza,
Por não ter mais nem um galho
Verde da bela cerejeira,
E nem seco, e nem um toco de pau
Para tentar sentar, pousar, pois tudo
Virou um deserto de cinza e carvão.

E nunca mais, então,
A gralha-azul plantará pinhão,
Porque, tudo por aqui, já é só cinza e carvão.
E nunca mais por aqui, se ouvirá na terra-tapera,
Na chegada da primavera, o alarido do bem-te-vi.
Assim será tarde, tarde...

Então Deus, o Criador de tudo,
Virá para reconstruir novamente
O mundo, como era antes, lindo,
Belo, verde, florido, colorido,
Água limpa e potável,
Lua e sol, e também o arrebol.

Então Deus, o Criador de tudo,
Virá outra vez para refazer , também,
Um Novo Homem, mas não mais
À Sua semelhança, mas sim
Um Homem que saiba como Ele
Criar, proteger, amar
E não destruir.

Crianças, não deixem os homens
Cortarem as minhas árvores;
Crianças, não deixem os homens
Poluírem os meus rios;
Crianças, salvem as minhas florestas
Porque, Eu, o teu Deus, meu guri,
Moro aí, na natureza.



ESPÍRITO - Paulo Arbo


Na minha soledade, quando viajeiro,
sou passageiro e só em sonho, pois,
não sei se voltarei
pela mesma estrada,
porque, num repente, alcanço o infinito
e sigo as cores
do sol poente, solito.

Na mala vão somente
os sorrisos abertos
dos meus amores,
que já me bastam.

Na minha soledade,
num curto segundo
dou volta ao mundo,
ou simplesmente, de repente,
sou vento, lembranças, abraços,
chuva, mormaço, relento,
sou só pensamentos.
Sou pedra também,
poeira, pó e saudade.

Terra arada é trigo maduro,
caindo na pedra de mó do moinho,
então é pão, é fartura,
é oração de amor, é carinho.
Sou luz multicor
do sol em arrebol.
Sou a boa semeadura
na messe do Senhor.

Bem depois do monte,
no além do horizonte,
o mapa do infinito é só amor,
é guia que leva o meu espírito,
agora, no final,
na presença de Deus.
Amém.



EM PAZ - Paulo Arbo


Quando o céu
Chegar mais perto de mim, Senhor;
Quando as estrelas
Luzirem mais no azul anil
do infinito sem fim, Senhor;
E, que seja assim,
quando estiver em paz comigo.

Quero estar em paz, também,
com todos aos quais amo
e aos que me amaram
até sem eu saber.

Quando o céu
Chegar mais perto de mim, Senhor;
Quero já ter, enfim,
remendado todos os meus enganos
e que só a gratidão e o perdão
habitem meu coração.

Então, tão só, solito,
ciente e manso, sem queixas,
olharei para o céu novamente,
para o infinito e serei vento,
natureza, terra e chão;
Serei vertente, rio e mares,
Serei perfume das belas flores
pelos campos e pomares;
Serei chama amarela de velas
crepitando pelas capelas do mundo e,
assim já dentro de mim mesmo,
dormirei a esmo, alhures,
Sono profundo, sem culpas;
Na paz, Senhor, do Seu mundo.
Lá outro sol, outra lua cheia,
já enchem de calor, luz e amor
o arrebol do meu renascer,
porque assim serei, por Seu querer,
semente madura, novamente
pronta para germinar
em outras semeaduras,
Em paz.